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sexta-feira, 25 de maio de 2012

GP2 - Round 5 - Monte Carlo - Leg 1


Sexta-feira em um fim de semana de GP de Mônaco não há carros de Fórmula 1 na pista, mas isso não significa ausência de atividade no traçado citadino, uma vez que é ocupado com as demais categorias que viajam com todo o circo pela Europa, como é o caso da GP2, que teve hoje a feature race da quinta rodada dupla do calendário.

Para esta ano, os organizadores promoveram uma novidade, com a separação dos pilotos em dois grupos, um com aqueles de números pares, e um segundo com aqueles de números ímpares, evitando assim o excesso de carros durante a qualificação, determinando a formação do grid pela mescla de um carro de cada um dos grupos, cabendo a pole position, obviamente, ao mais rápido no confronto de ambas as sessões, deixando o segundo lugar para o autor do primeiro tempo do outro grupo, e assim por diante.

Após ter dominado o treino livre, Johnny Cecotto confirmou na qualificação a sua primeira pole position da carreira, ficando, "de quebra", com os quatro pontos extras, o dobro de tentos que o venezuelano marcou até então na temporada, deixando Max Chilton, o mais rápido do grupo contrário, na segunda posição.

Como era de se esperar, a prova esteve longe de ser emocionante tendo em vista a grande dificuldade em conseguir completar uma manobra de ultrapassagem em uma pista tão sinuosa e estreita, mesmo diante dos infindáveis esforços dos jovens pilotos da categoria em tornar possível o impossível.

Aproveitando-se disso, Cecotto cuidou-se para não desperdiçar a posição de honra no grid de largada ao arrancar para a liderança logo nos primeiros metros, posição que só foi perdida por duas voltas, tendo sido retomada após Davide Valsecchi ter cumprido o seu pit stop obrigatório.

Apesar da vantagem que tinha para o seu perseguidor não ter sido superior a três segundos, o piloto da Barwa Addax deixou de lado a conduta precipitada que o levou a vários acidentes nesse início de temporada e finalmente conseguiu, em seu quarto ano de GP2, a sua tão esperada primeira vitória, a qual veio com "estilo" por ter acontecido justamente no mítico circuito de Mônaco, igualando o feito de seu compatriota mais famoso, Pastor Maldonado, que também estreou no rol dos vencedores dessa categoria de acesso em solo monegasco.

Em segundo lugar terminou Marcus Ericsson, que conseguiu seu primeiro pódio do ano após superar Max Chilton logo na largada, o que o fez passar a prova inteira atrás de Cecotto, deixando para imprimir forte pressão nas derradeiras voltas tentando levar o inconstante venezuelano a um erro, intento este que não obteve qualquer êxito.

Dos ponteiros, aquele que teve menos trabalho foi Giedo van der Garde que, logo no início, viu Cecotto e Ericsson abrirem grande vantagem. Em contrapartida, o holandês logo se desprendeu de Chilton, que fez uma péssima largada, e, praticamente sem ser incomodado, conquistou a última vaga do pódio.

Largando mais atrás, Davide Valsecchi soube fazer uma corrida inteligente, utilizando-se da sua experiência para poupar seus pneus no primeiro stint, quando era apenas o sétimo colocado, e assim esticar ao máximo a sua parada obrigatória, o que lhe permitiu andar algumas voltas sem ninguém à sua frente, chegando a marcar, por duas vezes, a melhor volta da prova até então, retornando à pista após a troca de pneus no quarto posto, fazendo um resultado importante para suas pretensões no campeonato.

O brasileiro Luiz Razia, que tinha tudo para descontar alguns pontos de Valsecchi por largar duas posições à frente do italiano, não teve muita sorte na prova de hoje.

Depois de figurar na quinta colocação durante a primeira parte da prova, o baiano caiu para a nona posição após a sua parada obrigatória, posição que manteve até o final da prova, quando foi obrigado a fazer um novo pit stop ao ter um pneu traseiro furado por destroços soltos na pista, o que o atirou para uma frustrante 15ª posição, deixando de pontuar pela primeira vez na temporada.

Os pedaços de carenagem colhidos pelo carro de Luiz Razia foram deixados por Esteban Gutiérrez que, segundos antes, de forma patética, quicou na zebra direto para o guard-rail quando "cortou" a Chicane Nouvelle ao se atrapalhar enquanto tentava colocar uma volta sobre Fabrizio Crestani.

Os demais brasileiros que correm na GP2 também tiveram uma prova para ser esquecida.

Felipe Nasr teve sua chance perdida ao ficar apenas com a 18ª posição no grid. Durante a prova, chegou a figurar em 14º, mas logo foi informado que havia "queimado" a largada, o que o obrigou a cumprir um drive through, punição que acabou com qualquer possibilidade de uma prova de recuperação do piloto brasiliense, que recebeu a bandeira quadriculada em 17º.

Em sua segunda rodada dupla na categoria, Victor Guerin, que largou da 24ª e antepenúltima colocação, não conseguiu fazer grande coisa, porém se aproveitou dos azares alheios para ganhar algumas posições no final da prova, cruzando a linha de chegada em 16º lugar.

Correndo "em casa", Stefano Coletti, único a largar com os pneus de faixa amarela pensando em cumprir seu pit stop obrigatório nas voltas finais, teve sua estratégia arruinada quando ficou preso atrás de Max Chilton, que retornou dos boxes à frente do piloto da Coloni.

Com pneus novos de faixa vermelha, os mais macios, colocados quando restavam apenas quatro giros, Coletti marcou a melhor volta da prova ao cronometrar o tempo de 1min22s667 na penúltima passagem, à média de 145,451 km/h, conquistando os dois pontos de bonificação após se beneficiar dos problemas de Gutiérrez e Razia, o que permitiu ao monegasco ascender à décima posição exigida pelo regulamento.

Outro que optou por uma tática diferenciada foi James Calado que, diante do distante 13º posto no grid de largada, resolveu fazer sua troca de pneus logo no início da prova. Com a pista livre, o britânico teve um andamento forte, fazendo uma excelente corrida. Ao final, foi alçado ao sétimo posto, colhendo os frutos do ousado estratagema.

Marcaram pontos na primeira bateria em Mônaco:

Johnny Cecotto (VEN)Barwa Addax
Marcus Ericsson (SUE)iSport
Giedo van der Garde (HOL)Caterham
Davide Valsecchi (ITA)DAMS
Max Chilton (GBR)Carlin
Jolyon Palmer (GBR)iSport
James Calado (GBR)Lotus ART
Stéphane Richelmi (MON)Trident
Nathanaël Berthon (FRA)Racing Engineering
10ºStefano Coletti (MON)Coloni

Com os problemas de Razia, Valsecchi amplia sua liderança para 37 pontos, diferença considerável tendo-se em conta que o campeonato atingirá o fim da sua primeira metade já no fim da próxima rodada dupla.

 Davide Valsecchi 141
 Luiz Razia 104
 James Calado
75
 Giedo van der Garde
75
 Max Chilton67
 Esteban Gutiérrez
59
 Fabio Leimer 41
 Johnny Cecotto31
 Stefano Coletti
29
10º
 Felipe Nasr
28
11º
 Tom Dillmann
27
12º
 Marcus Ericsson
26
13º Nathanaël Berthon25
14º
 Rio Haryanto
16
15º Jolyon Palmer12
16º Fabio Onidi 12
17º
 Stéphane Richelmi
4
18º
 Simon Trummer
1
19º
 Fabrizio Crestani
1
20º Brendon Hartley1

Mesmo pontuando apenas com Valsecchi desde a segunda rodada dupla em Sakhir, a DAMS segue alargando a sua liderança, principalmente diante da irregularidade dos pilotos da Lotus ART, Esteban Gutiérrez e James Calado.

 DAMS
169
 Lotus ART 134
 Arden
105
 Carlin83
 Caterham75
 Racing Engineering66
 Coloni41
 iSport38
 Barwa Addax 31
10º Rapax 27
11º Trident4
12º Lazarus1
13º Ocean Racing 1

Amanhã, após o treino de qualificação da Fórmula 1, a GP2 fará a sprint race, fechando assim a etapa de Mônaco, tendo na pole position o piloto "da casa", Stéphano Richelmi, que marcou na prova de hoje seus primeiros pontos na categoria.

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