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domingo, 4 de novembro de 2012

WTCC - Round 11 - Jiading


O WTCC, Campeonato Mundial de Carros de Turismo, aportou na China para as duas derradeiras etapas do certame, a primeira em Jiading, que estreia no calendário da categoria com o traçado curto no lugar do "kartódromo" Tianma, utilizado no ano passado, e a segunda no tradicional circuito de rua na cidade de Macau.

Como esperado, a prova em Xangai recebeu a inscrição de diversas equipes locais, dentre elas a Aviva-Cofco, que colocou um Chevrolet Cruze à disposição do britânico Colin Turkington, campeão do BTCC em 2010 e que fez bonito em Tianma no ano passado a bordo de um BMW 320 daquela equipe.

Além dela, participou da prova a China Dragon Racing com dois pilotos de Macau, Filipe Souza, que correu "em casa" no ano passado, e Ng King Veng, estreante na categoria, ambos com um modelo Lacetti da Chevrolet.

A Song Veng Racing Team, com um Honda Accord Euro R, também inscreveu um piloto de Macau, Kelvin Leong, enquanto que a Look Fong Racing Team promoveu a estreia do piloto de Hong Kong Eric Kwong a bordo de um Chevrolet Cruze.

Depois de peregrinar por campeonatos de GT pelo mundo, Fredy Barth recebeu nova oportunidade no WTCC correndo pelo mesmo time que o acolheu nos últimos dois anos, a Seat Swiss Racing, que inscreveu um León da marca espanhola.

Já a tradicional equipe de Franz Engstler, a Liqui Moly Engstler, resolveu colocar o piloto de Macau Alex Liu (que já correu pelo time alemão em 2009 na prova da sua cidade natal) no lugar do japonês Masaki Kano, escalado apenas para a prova em Suzuka.

A Sunred, que estava fora do torneio desde a rodada dupla na Eslováquia, voltou à competição inscrevendo um Seat León para o francês Hugo Valente, que passou por diversas categorias da Fórmula Renault 2.0 há alguns anos e que estava fora do automobilismo desde o fim de 2010.

Na qualificação, Alain Menu conquistou a sua quarta pole position do ano, a terceira consecutiva, marcando o tempo de 1min54s383, à média de 144,871 km/h, deixando Yvan Muller em segundo e Huff em quarto, já que Norbert Michelisz resolveu se intrometer entre os Chevrolets ao conquistar a terceira posição. 

Tudo indicava para mais uma trifeta da marca da gravatinha, mas dessa vez as coisas não saíram como o planejado, pelo menos para Muller, que logo na curva 2 foi tocado por Michelisz e quase rodou, sendo posteriormente atingido por Colin Turkington, levando o francês ao abandono devido à quebra da suspensão traseira direita.

As primeiras curvas, aliás, resultaram em verdadeiros caos, com muitos toques e saídas de pista que envolveram não só Muller, Michelisz e Turkington, mas também MacDowall, O'Young, Oriola, Coronel, Dudukalo, Nash, Boardman, Barth, Valente e Monteiro, sendo que estes últimos cinco acabaram punidos com o acréscimo de trinta segundos sobre seus respectivos tempos finais por terem "cortado" caminho durante a confusão que se instalou nos instantes iniciais.

As punições, por outro lado, destruíram os grandes resultados conquistados por Tom Boardman, que havia terminado a prova na sexta colocação, sua melhor aparição no WTCC, Tiago Monteiro que, com o sétimo lugar teria feito a melhor prova nesse retorno da Honda, e Fredy Barth, o qual, depois de um ano fora, poderia ter ficado com um ponto pela décima colocação.

Por ter sido culpado pelo incidente na largada, Norbert Michelisz foi punido com um drive through e também perdeu a chance de pontuar e se distanciar no campeonato de independentes.

Com Muller fora, Robert Huff não sentiu necessidade de pressionar Alain Menu, que partiu tranquilo para a sua quinta vitória na temporada na tentativa de se recolocar na briga pelo título com seus colegas de Chevrolet.

Em terceiro lugar ficou Stefano D'Aste, que conseguiu passar incólume pelas primeiras curvas, arrebatando, ainda, a vitória entre aqueles que disputam o Troféu Yokohama, que teve Cerqui em segundo e Bennani em terceiro lugar.

O marroquino, aliás, fez grande prova ao ficar com oitavo posto no geral após as punições mesmo tendo sido levado a uma rodada na quinta volta ao ignorar a presença de outros dois carros na freada para a última curva do traçado, quando se formou uma linha de três composta do próprio Bennani, Pepe Oriola e Alberto Cerqui.

De se destacar, também o sexto lugar de Colin Turkington, que novamente mostra toda a sua experiência e qualidade ao volante de um carro de turismo mesmo estando sem pilotar há cerca de um ano, já que a última prova em que esteve presente foi exatamente a etapa chinesa no ano passado.

Marcaram pontos na primeira bateria:

Alain Menu (SUI) Chevrolet Cruze 1.6T
Robert Huff (GBR) Chevrolet Cruze 1.6T
Stefano D'Aste (ITA) BMW 320 TC (i)
Tom Coronel (HOL) BMW 320 TC
Gabriele Tarquini (ITA) Seat León WTCC 1.6T
Colin Turkington (GBR) Chevrolet Cruze (i)
Alberto Cerqui (ITA) BMW 320 TC (i)
Mehdi Bennani (MAR) BMW 320 TC (i)
Franz Engstler (ALE) BMW 320 TC (i)
10º Charles Ng (CHI) BMW 320 TC (i)

A segunda bateria da rodada dupla também se iniciou com muita confusão na primeira curva, dessa vez fazendo Norbert Michelisz de vítima ao receber um toque de MacDowall, destruindo a prova do húngaro, enquanto que o britânico acabou, na sequência, saindo da pista ao ser apertado por Tarquini, levando consigo Pepe Oriola, que foi enganado pelo movimento do Cruze da Bamboo Engineering.

Mais atrás, os Chevrolet oficiais de fábrica lutavam para escalar o pelotão sem se envolver em acidentes e já ao final da primeira volta Menu era o terceiro, seguido de Muller e Huff mais atrás.

Os dois pilotos da marca da gravatinha conseguiram, então, passar por D'Aste, que enfrentava dificuldades com a porta do lado do motorista aberta, e posteriormente chegaram à liderança na volta 4 ao passarem Coronel, que não tinha condições de resistir à pressão dos Cruze e também perdeu o terceiro posto para Huff no giro seguinte.

Alain Menu seguia para a sua segunda vitória do dia, mas era bastante pressionado por Muller, que pretendia, de qualquer forma, minimizar o prejuízo sofrido com o abandono na prova anterior até que, na volta 8, logo na entrada da curva 1, o francês acertou a traseira do carro do suíço, que teve muita habilidade para evitar uma rodada.

Com isso, Robert Huff, que já tinha se conformado com o terceiro posto, conseguiu ascender à liderança para não mais perdê-la, vencendo em um momento importante na briga pelo título, deixando Muller em segundo e o furioso Menu em terceiro após uma intensa batalha entre eles nas duas voltas subsequentes.

O incidente entre os Cruze entrou em investigação e, após algum tempo, veio a notícia de que Muller havia sido punido com a perda de trinta segundos sobre seu tempo final de prova, sanção que o atirou da segunda para a 13ª posição, longe da zona de pontuação, elevando Menu para o segundo posto, deixando Coronel com a última vaga do pódio.

A ganância de Yvan Muller, tão evidente nas últimas duas etapas, finalmente cobrou seu preço, já que, sem pontuar na rodada dupla, o francês praticamente se despede da briga pelo título, tendo agora 41 pontos de desvantagem em 60 possíveis.

Pelo Troféu Yokohama, Stefano D'Aste comemorou sua segunda vitória do dia, deixando Mehdi Bennani em segundo e Tom Boardman em terceiro.

Entre os demais, Colin Turkington novamente conseguiu levar seu carro aos pontos com a sétima colocação, enquanto que Tiago Monteiro pontuou pela Honda pela terceira vez em quatro oportunidades em que correu pela marca nipônica.

Marcaram pontos na segunda bateria:

Robert Huff (GBR) Chevrolet Cruze
Alain Menu (SUI) Chevrolet Cruze
Tom Coronel (HOL) BMW 320 TC
Stefano D'Aste (ITA) BMW 320 TC (i)
Mehdi Bennani (MAR) BMW 320 TC (i)
Gabriele Tarquini (ITA) Seat León WTCC 1.6T
Colin Turkington (GBR) Chevrolet Cruze (i)
Tom Boardman (GBR) Seat León WTCC 1.6T (i)
Alberto Cerqui (ITA) BMW 320 TC (i)
10º Tiago Monteiro (POR) Honda Civic S2000 TC

Muller sai de Jiading apenas com os pontos extras da qualificação, caindo da primeira para a terceira posição na tabela, o que deixa Robert Huff "com uma mão na taça" com apenas uma rodada dupla restando para o fim do campeonato.

 Robert Huff390
 Alain Menu 355
 Yvan Muller 349
 Gabriele Tarquini 238
 Tom Coronel 199
 Norbert Michelisz 155
 Stefano D'Aste 144
 Pepe Oriola
131
 Mehdi Bennani
68
10º  Tiago Monteiro
67
11º  Alex MacDowall
66
12º  Franz Engstler
50
13º  Alberto Cerqui
45
14º  Aleksei Dudukalo
27
15º  Michel Nykjaer
20
16º  Darryl O'Young
17
17º  Colin Turkington
15
18º  Rickard Rydell
14
19º  Tom Boardman
13
20º  James Nash
12
21º  Tom Chilton
7
22º  Gábor Wéber
3
23º  Fernando Monje
1
24º  Charles Ng
1

Pelo Troféu Yokohama, Norbert Michelisz, apesar dos problemas, conseguiu ampliar sua liderança em mais dois pontos, ainda que agora tanto ele como Pepe Oriola terão de lidar com a ressuscitação de Stefano D'Aste, que tem chances matemáticas de título.

 Norbert Michelisz 138
 Pepe Oriola 126
 Stefano D'Aste
123
 Alex MacDowall
95
 Franz Engstler
82
 Mehdi Bennani
72
 Alberto Cerqui
64
 Darryl O'Young
45
 Tom Boardman
35
10º  Aleksei Dudukalo
34
11º  Michel Nykjaer
20
12º  Gábor Wéber
15
13º  Pasquale di Sabatino
12
14º  Charles Ng
12
15º  Fernando Monje
6
16º  Fredy Barth
4
17º  Isaac Tutumlú
3
18º  Andrea Barlesi
3
19º  Robb Holland
2

Pelo Campeonato de Construtores, a BMW assegura o segundo lugar na tabela em um campeonato dominado pela Chevrolet.

 Chevrolet 930
 BMW Customer 602
 Seat Costumer 569

Com vitórias em ambas as baterias, a ROAL abre distância segura na frente e só perde o título entre as equipes independentes se a Lukoil conseguir sete tentos a mais que a escuderia líder na última etapa.


 ROAL Motorsport166
 Lukoil Racing Team148
 Tuenti Racing Team136
 Zengö Motorsport
101
 Wiechers-Sport
90
 Bamboo Engineering
71
 Proteam Racing
47
 Liqui Moly Team Engstler
47
 Special Tuning Racing
27
10º Team AON
16
11º Team Aviva-Cofco
9

A rodada dupla final do WTCC acontecerá no dia 18 de novembro no tradicional circuito de rua de Macau, um belo lugar para o desfecho do campeonato, dessa vez como preliminar à famosa corrida de Fórmula 3, vencida por muitos nomes famosos que posteriormente acabaram se tornando campeões da Fórmula 1.

No ano passado, ambas as provas foram vencidas por Robert Huff, a bordo de um Cruze, que ainda sim não conseguiu evitar o título de Yvan Muller, seu colega de equipe na equipe oficial de fábrica da Chevrolet.

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